sábado, 30 de maio de 2020

Durkheim

Émile Durkheim (1858-1917)

Sociólogo francês que desenvolveu um método próprio de investigação para a Sociologia. Assim como os outros autores produziu a partir de um minucioso olhar para o caos em que se encontrava a sociedade francesa. A desordem não era resultado das transformações econômicas, mas das modificações morais. Nesse cenário, seria função da Sociologia, enquanto saber científico, buscar soluções para os problemas sociais. Por se tratar de um autor funcionalista privilegiava a função das partes na coletividade.

Em sua análise acerca das transformações advindas da revolução industrial busca compreender como é possível que uma sociedade se desintegre, como funciona a educação, a formação das instituições sociais, assim como a aceitação de determinados comportamentos.

O método durkheimiano de análise sociológica consiste na observação dos fatos sociais (modo de agir, pensar e sentir de uma coletividade), devem ser considerados como "coisas”. Isso significa que o pesquisador deve buscar a objetividade e neutralidade. O sociólogo deve ter uma postura neutra em relação ao seu objeto de estudo. O coletivo (social) é a base da definição da Sociologia. Pode-se afirmar que o “social”:

a. Exerce constrangimento, (sutil ou não) sobre os indivíduos.

b. Produz “sentimentos” (valores).

c. É uma entidade autônoma com características próprias e se manifesta através da realidade objetiva dos fatos sociais.

Os fatos sociais são fenômenos que contém ações e representações coletivas e individuais, podem ser institucionais ou não e se cristalizam de modo impositivo, ou seja, as partes (indivíduos) não são autônomas. Isso significa que na vida em sociedade não existe liberdade plena, tanto na esfera jurídica quanto na esfera moral (cultural), porque a coletividade, de modo impositivo, estabelecerá quais são as regras que o indivíduo deve obedecer para fazer parte do grupo. Se houver resistência haverá a coercitividade, que pode se manifestar com uma punição imediata ou pela simples exclusão do indivíduo do grupo. Vejamos com detalhes as características dos fatos sociais.

a. Exterioridade: a ideia de exterioridade existe na medida em que as regras que devem ser cumpridas não emanam da vontade individual, mas a ela se sobrepõem. A construção de tais regras existe num plano coletivo, por isso a ideia de exterioridade.

b. Coercitividade: a ideia de coercitividade sugere que há um mecanismo de convencimento da sociedade em relação ao indivíduo. Seria despertado nesse indivíduo o desejo de participar da vida social, e para que isso fosse possível teria que aderir ao modelo estabelecido pela sociedade. Evidencia-se, portanto, o privilégio do todo em detrimento da parte.

c. Generalidade (coletividade): fenômeno social coletivo, só existe nas partes porque existe no todo, ou seja, no corpo social. A obediência existe de modo tão espontâneo que as pessoas acreditam que suas ações são motivadas por escolhas próprias. E nunca são, porque a coletividade oferece uma espécie de “leque” de opções, mas sempre dentro das limitações estabelecidas.

Morfologia social: tipos de solidariedade.

A divisão social do trabalho para Durkheim promoveu a passagem da solidariedade mecânica para a solidariedade orgânica.

a. Mecânica: característica das sociedades simples, onde os indivíduos são associados pela religião e moral. A produção econômica do grupo é autossuficiente e os mecanismos de controle são punitivos.

b. Orgânica: característica das sociedades complexas, da modernidade, cuja produção já se encontra na fase da manufatura, voltada para o desenvolvimento da atividade comercial.
As associações entre os indivíduos se dão pela complementaridade e interdependência necessárias à produção manufatureira.

Fatos Sociais Normais e Fatos Sociais Patológicos

a. O fato social normal existe em todas as culturas, possui regularidade e não desestabiliza a coesão social.

b. O fato social patológico não possui regularidade e desestabiliza a coesão social.

Suicídio

Existem três tipos de suicídio:

Egoísta
Ocorre quando o indivíduo não suporta as pressões da coletividade enquanto autoridade.

Altruísta
Ocorre pelo desprezo do instinto próprio de conservação, por uma causa coletiva.

Anômico
Ocorre pela desordem causada pela modernidade, pela incapacidade das instituições modernas em assegurar a integração dos indivíduos no corpo social. Cabe ao Estado a criação de instituições que assegurem a coesão social, assim como os mecanismos de coerção em situações de anomia.

Formas elementares da vida religiosa

Durkheim optou por estudar as formas elementares da vida religiosa a partir do totemismo australiano, por considerá-lo a mais simples e primitiva entre as religiões. Todas as religiões possuem uma natureza essencialmente social, onde estabelecem a divisão entre o sagrado e o profano. Nas tribos australianas existe uma relação entre clã e totem. O clã se caracteriza pela organização em parentesco não formado por vínculos de sangue. Sua referência se encontra em elementos da natureza, uma planta ou um animal. Um totem do clã é normalmente transferido pela parte materna. Cada totem possui um conjunto de símbolos que formam a sua identidade. Tais símbolos geram práticas sociais e asseguram a coesão do grupo.

Auguste Comte

Auguste Comte (1798 - 1857)


A contribuição de Comte foi fundamental tanto para o surgimento da Sociologia como disciplina científica quanto para a Antropologia, na medida em que torna possível entender em suas obras qual era o modo como os intelectuais compreendiam o mundo naquela época. Ele era um filósofo francês que pensava as sociedades a partir de três princípios básicos.

a. Prioridade do todo sobre as partes, ou seja, para compreendermos um determinado acontecimento que existe numa sociedade é preciso antes entender o contexto social do qual faz parte. Um exemplo muito pertinente é fenômeno da precariedade da segurança pública na cidade do Rio de Janeiro. Muito se fala sobre soluções imediatas para combater as pessoas que agem fora da lei, mas pouco se pensa sobre as condições que podem ter contribuído para que uma criança, por exemplo, trabalhe em atividades ilegais.

b. Progresso do conhecimento, que é algo capaz de impulsionar as sociedades humanas para o melhor destino possível. Nessa época havia a crença de que o progresso científico reorganizaria a vida em sociedade dos seres humanos, de modo a reduzir progressivamente os fenômenos que pudessem prejudica-los.

c. O homem possui características universais em sua essência (constituição biológica e sistema cerebral), e é a partir dessa compreensão que ele concorda com a teoria darwinista social.

De acordo a ideia dos princípios básicos o autor concluiu que todas as sociedades humanas possuem o mesmo destino cultural. O que o autor compreende por sociedade avançada consiste num determinado sistema de classificações (cultura) será alcançado por todas as sociedades de forma progressiva e com a mesma trajetória. Trata-se de uma perspectiva evolucionista, forma de pensamento predominante na época (século XIX). Foi a partir da perspectiva evolucionista que o autor desenvolveu a lei dos três estados:

1. Estado teológico ou fictício, subdividido em fetichismo, politeísmo e monoteísmo: nesse estágio de evolução os seres humanos explicam o mundo que o cerca através de histórias que envolvem seres que não se encontram no mundo em que vivemos. Esses seres que vivem no mundo sobrenatural, isto é, além do mundo em que vivemos que é natural, material, porque o vemos e sentimos seus fenômenos, como a chuva, o calor do sol e o vento, por exemplo. É comum nesse estágio de evolução que a explicação para os fenômenos desconhecidos seja buscada nos seres imateriais, popularmente chamados de deuses. Dentro desse entendimento o filósofo destacou três tipos de estágio teológico/fictício, denominados:

a. fetichismo: explicação da vida humana a partir de forças sobrenaturais cuja origem se encontra em animais ou criaturas inanimadas. Isso significa considerar, por exemplo, que objetos concretos, que fazem parte do cotidiano das pessoas, possuem vida e poderes. E desse modo seria possível explicar a vida humana e o mundo que a cerca.

b. politeísmo: as características da natureza humana possuem sua origem nos deuses. Nesse sentido acredita-se existem seres num mundo diferente do nosso. Esses seres têm poderes e vontade própria, além da capacidade de intervir nas relações entre os homens em nosso mundo.

c. monoteísmo: há somente em um Deus, que é um ser sobrenatural, uma vez que se encontra em outro mundo, que possui poderes, vontade própria, podendo intervir nas relações humanas.

2. Estado metafísico ou abstrato: nesse período os filósofos se dedicam ao estudo da metafísica, busca pelas causas primeiras e pela essência dos entes (seres).


     Metafísica é o que se localiza além do mundo físico, material, que pode ser identificado pelos sentidos. A diferença entre o estágio teológico e o metafísico é que nesse não se buscam explicações em seres que transitam entre o mundo material (natural) e o mundo imaterial (sobrenatural). Os filósofos metafísicos buscavam explicações racionais para a origem do mundo que os cercava. Tais explicações eram buscadas através das ideias racionalmente construídas, o que não se verifica no estágio teológico, onde a razão é submetida à vontade dos deuses, por exemplo.

3. Estado positivo ou científico: momento de substituição da Filosofia pela ciência em sua trajetória de investigação acerca do princípio e fim do universo. Caberia ao conhecimento científico estabelecer as leis e regularidade e acontecimento e realidade dos acontecimentos que pudessem ser observados.

     Quando falamos em conhecimento científico estamos nos referindo ao conhecimento que é resultado de diversas pesquisas realizadas por cientistas, que são pessoas que dedicaram muito tempo, como muitos anos de estudos, sobre um determinado assunto. Como exemplo podemos citar o cientista político, que é alguém que dedicou alguns anos da sua vida a realização de leituras que o tornam capaz de olhar para a realidade e interpretá-la a partir do conhecimento que adquiriu com as leituras que fez. Nesse sentido é o repertório teórico que torna o cientista político mais capaz de interpretar de modo científico as relações de poder que existem nas sociedades humanas.

     Cada época possui um conjunto de normas que os cientistas devem respeitar em suas respectivas áreas. Imagine um cientista político que atualmente decide declarar publicamente que o conjunto de direitos humanos não deve contemplar todos os seres humanos. Como atualmente no campo de produção científica das ciências humanas o conjunto de direitos humanos é estabelecido para todos os seres humanos, nenhum cientista pode questionar essa afirmação.

O que torna científico o resultado de uma pesquisa sobre um determinado assunto é o respeito ao conjunto de procedimentos e normas que estão em vigor em determinada época e em determinadas áreas de conhecimento. Quem organiza os procedimentos e normas são cientistas, pessoas especializadas em suas áreas de estudos. É desse modo que a declaração de um cientista político será considerada verdadeira.


     Com o passar do tempo, como as pesquisas científicas não param, mas permanecem sendo realizadas, é possível que exista o aperfeiçoamento de uma descoberta científica ou a substituição por uma nova descoberta. Um exemplo bem interessante é a questão racial na sociedade brasileira. Na época do trabalho escravo os afrodescendentes eram considerados menos capazes do que os descendentes dos europeus. Hoje já sabemos que independente da origem étnica, todos os seres humanos possuem diferentes tipos de inteligência, para diversos tipos de trabalho. Isso quer dizer que a compreensão anterior foi substituída por uma nova, que desconsidera que pessoas de diferentes etnias são naturalmente desiguais de modo hierárquico.

Para Comte as ciências abstratas se localizam na base das sociedades e delas dependem as ciências concretas. Foi construída pelo autor uma hierarquia de disciplinas: matemática, astronomia, física, química, biologia e sociologia.

Entre todas as disciplinas a sociologia é a mais importante porque se constitui na síntese das ciências humanas (Filosofia, História, Moral, Psicologia, Política, Economia). Comte acredita que o estudo das relações entre as pessoas é a mais importante produção de conhecimento.
Comte dividiu a Sociologia em duas importantes áreas:


a. Estática social: pesquisa acerca do que há de permanente nas sociedades, trata-se da ideia de ordem. Para compreender a estática social é só lembrar que existem coisas que são iguais em todas as culturas, porque fazem parte da estrutura social de todas das sociedades humanas, tais como a distribuição das riquezas, educação dos mais jovens, relações poder e regras de parentesco.


b. Dinâmica social: pesquisa acerca do processo de desenvolvimento histórico das sociedades, trata-se da ideia de progresso. Para entender o que é dinâmica social basta lembrar que a partir da estrutura social os seres humanos classificam o que é bom ou ruim para a vida em sociedade. Trata-se dos sistemas de classificações coletivas. A dinâmica social, desse modo, corresponde à estratificação social, porque é o desdobramento da estrutura social. Por exemplo, em todas as culturas os mais jovens são educados, isso é estrutura social; mas o tipo de educação muda conforme a época e o lugar, por esse motivo é o desdobramento da estrutura social, que chamamos de estratificação social, ou seja, o tipo de educação específico de uma determinada cultura, assim como as relações de poder, distribuição das riquezas e regras de parentesco. 
Comte realizou a ruptura com a construção teórica contratualista, segundo a qual os indivíduos dão origem à sociedade, mas o contrário.

Com a intenção de reorganizar as instituições dilaceradas pelas revoluções francesa e industrial, tanto Saint- Simon quanto Comte dedicaram-se a pensar acerca da possibilidade de criação de uma religião orientada por uma moral que fosse capaz de promover a solidariedade necessária à nova ordem social, política e econômica.

No Brasil a construção teórica positivista influenciou as ideias que motivaram o processo de independência, cuja premissa se encontra na bandeira nacional: ordem e progresso.

Herbert Spencer (1820-1903)

Sociólogo inglês que difundiu o Darwinismo Social. De acordo com essa perspectiva teórica todas sociedades passam por estágios de evolução, conforme a teoria da evolução das espécies de Charles Darwin. De acordo com essa perspectiva teórica os fenômenos sociais seriam estudados de modo análogo às ciências naturais, com os mesmos procedimentos.

No século XIX era muito comum que pesquisadores construírem suas teorias a partir do contato com outros povos, movimento iniciado com a partilha da Ásia e da África. Nesse período os europeus tiveram contato outros povos, com culturas diferentes, o que tornou possível o desenvolvimento da Teoria da Cultura. A Antropologia se destacou como disciplina no estudo das culturas.

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Renascimento

Módulo: 11
Filosofia no Renascimento

-> Período de retomada das ideias clássicas greco-romanas.

-> Desenvolvimento de uma visão racional do ser humano, em conflito com a Igreja Católica.

-> Surgimento de um novo tipo de filosofia: HUMANISMO.

-> A filosofia humanista se assentava sobre a cultura grega e latina. Era uma filosofia racionalista.

-> A filosofia humanista pregava a libertação do homem de modo destemido em relação aos pensamentos e ações.

-> Os filosofia humanistas desejavam transformar a realidade, ao invés de somente aceitá-la.

-> Conceito de modernidade: Percepção da humanidade vinculada a cultura e filosofia europeias.

-> A modernidade surgiu no século XVI, época em que ocorreram as Reformas Protestantes. Embora a modernidade seja associada ao pensamento positivista, em virtude do otimismo e na fé na ciência, enquanto conceito Positivismo surgirá no final da modernidade, August Comte, no século XIX.

->Filósofos Modernos: 

a) Descartes: criou o método cartesiano, em busca de uma verdade indubitável (inquestionável).

b) Francis Bacon: filósofo, político e representante do empirismo ( experiência concreta para alcançar o conhecimento )inglês. Enfatizava a importância do raciocínio indutivo(experimentação do que poderia ser passível de observação).

c) John Locke: filósofo e representante do empirismo inglês. Também foi um dos teóricos do liberalismo e humanismo. 

d) Galileu Galilei: defendeu o heliocentrismo (sol no centro do universo) em oposição ao geocentrismo (planeta Terra no centro do universo).

e) Johannes Kepler: elaborou as leis da mecânica celeste. Acreditava que os corpos celestes exerciam influência nos acontecimentos terrestres.

f) Isaac Newton: descobriu a lei da gravidade, contribuindo para o desenvolvimento da física e matemática.

Escolástica

-> Baixa Idade Média (Escolástica)

Quem se destacou nesse período foi São Tomás de Aquino, inspirado por Aristóteles.

Felicidade consiste na união do cristão com Deus (bem supremo).

A confissão é importante porque aproxima o ser humano de Deus e o faz refletir sobre suas ações.

Leis humanas são diferentes das leis divinas.

A liberdade consiste em agir de acordo com as leis humanas e divinas. A razão deve ser a medida das escolhas humanas (ética da responsabilidade).

O mal se constitui na ausência do bem.

Período de sistematização dos dogmas da Igreja (organização das verdades da Igreja).

•Provas da existência de Deus. O autor utilizou a construção teórica de Aristóteles.

•Primeira via: primeiro motor imóvel. Se voltarmos no infinito encontramos o primeiro motor, que move todos os outros.

•Segunda via: primeira causa eficiente. Trata-se do efeito causado pelo primeiro motor imóvel.

•Terceira via: ser necessário e os seres possíveis.

•Quarta via: graus de perfeição. São estabelecidas a partir de uma referência, considerada “perfeita”.

•Quinta via: Governo supremo. Refere-se  a uma inteligência que governa todas as coisas de modo racional.

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Goffmam e Bourdieu

Erving Goffman: relação entre superioridade e inferioridade na vida social.

Estigma social: conjunto de características que fazem com que uma pessoa ou grupo de pessoas sejam consideradas diferentes na sociedade.

Ex: Questão da deformidade física e psíquica.

Ex: Inclusão das pessoas que são consideradas diferentes.

Como ocorre a construção do que é feio e bonito na sociedade?

O nosso ponto de vista vem de onde?

Pierre Bourdieu: desenvolveu o conceito de habitus.

Habitus primário: construído na vida familiar.

Habitus secundário: construído nas demais instituições sociais com as quais as pessoas têm contatos.

Obs: Instituição social é um grupo de pessoas com regras que todos conhecem.

Através da obervação de outras instituições sociais é possível inclusive identificar as desigualdades que existem em nossa sociedade.

Ex: Diferença entre o ensino público e privado em virtude da falta de acesso ao que é indispensável, como a internet, por exemplo. Por esse motivo entendemos que o acesso à tecnologia na atualidade é um direito social.

Direitos sociais + direitos político + direitos civis = cidadania.

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Cultura local x cultura global

Módulo 10

Norberto Bobbio: poder significa capacidade de ação e produção de efeitos. Nesse sentido a política se relaciona com poder, porque a política se constitui em relações de poder.

O poder pode ser legitimado (reconhecido) pela ideologia ou pela força física (violência).

Democracia na atualidade: deliberativa. Isso significa que inclui as minorias.
Ex: Mulheres são a maioria em quantidade e minoria em direitos.

Questão da representatividade !!!

Quando dizemos que o Estado é democrático significa que seus cidadãos participam da vida pública, ou seja, possui direitos e deveres. E quando dizemos que o Estado é de direito entendemos que vivemos sob o império da Lei (normas jurídicas).

Obs: Normas morais e jurídicas são produzidas na vida em sociedade (hábito coletivo = ethos).

Ética tem origem em ETHOS e significa hábito coletivo, ou seja, na cultura.

Cultura possui caráter histórico e social. Nesse sentido normas morais e jurídicas mudam de acordo com o tempo e o lugar.

As decisões políticas estão relacionadas ao hábito coletivo.

Ex: Hábito coletivo tradicional na história do Brasil = patriarcado.

Hoje o mundo é globalizado (internacionalização do liberalismo) então a cultura é global e entra em conflito com as culturas locais.

Ex: Cultura local (patriarcado) X cultura global (democracia deliberativa/inclusão das minorias)