sábado, 10 de agosto de 2013

Metafísica na modernidade

FILOSOFIA - 1º ano 
Metafísica na modernidade
Contexto histórico: Renascimento.
Mudanças:
→ Paradigma de racionalidade que funda-se na própria subjetividade e não mais na autoridade, como era na Idade Média.
→ Confiança no poder da razão: método.
→ Autores importantes: Descartes, Bacon, Locke, Galileu, Kepler e Newton.
→ A questão do método: ruptura com o modelo de compreensão dos períodos antigo e medieval.
* Até a Idade Média, a teoria do conhecimento encontrava-se assentada sobre as construções teóricas de Platão e Aristóteles.
→ Pensamento antigo e medieval: a realidade do objeto e a capacidade humana de conhecer não eram questionadas. O problema era saber se as coisas eram.
→ Idade Moderna: a capacidade humana de conhecer as coisas foi questionada. O problema passou a ser a questão de adequação entre pensamento e objeto.
→ Soluções apresentadas: duas correntes filosóficas.
a) Racionalismo: ênfase no papel da razão no processo de construção do conhecimento.
Principais autores: Descartes, Espinosa e Leibniz.
b) Empirismo: ênfase no papel da experiência sensível no processo de construção do conhecimento.

Principais autores: Bacon, Hume e Locke.
Racionalismo cartesiano: a dúvida metódica.

Descartes:

Inaugurou o caminho para a discussão sobre ciência e ética.
O homem é capaz de construir seu próprio conhecimento.
Sugere a criação de um método tão seguro que seja capaz de conduzir o homem a uma verdade inquestionável.
Importância da matemática: é um conhecimento dominado pela inteligência e não pelos sentidos, assentado sobre a ordem e a medida. É possível ao matemático estabelecer uma sucessão de razões, para deduzir de uma coisa à outra.
Regras estabelecidas pelo autor:
1. Evidência: seleção de uma ideia clara e distinta.
2. Análise: divisão do todo em partes.
3. Ordem: organização dos pensamentos dos mais fáceis e simples para os mais difíceis e complexos.
4. Enumeração: revisão para ver se faltou alguma coisa.
Dúvidas do autor:
a. Os sentidos.
b. Afirmações do senso comum.
c. Argumentos da autoridade.
Cogito, ergo sum (Penso, logo existo): a existência é determinada pela capacidade humana de pensar, porque o "eu" é simplesmente pensamento.
Descartes investiga se haveria no ser humano outras ideias que também fossem claras e distintas. Verifica então três tipos de ideias:
a. Inatas: fazem parte na natureza humana, nascem com o homem.
b. Adventícias: fazem parte da realidade exterior da natureza humana.
c. Factícias: fazem parte da criação da imaginação humana.
Importante: o cogito encontra-se na natureza humana, é inato.
Fonte: FILOSOFANDO
 INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
EDITORA MODERNA
MARIA LUCIA DE ARRUDA ARANHA
 Professora da Escola Nossa Senhora das Graças (São Paulo)
 MARIA HELENA PIRES MARTINS
 Professora da Escola de Comunicação e Artes da USP.

Nenhum comentário:

Postar um comentário