Etienne de La Boétie: servidão
voluntária.
Motivação
do ser humano para a obediência a um tirano, abrir mão da liberdade, da
autonomia.
A
quem nos entregamos após conquistarmos a liberdade?
Biografia:
foi um homem do século XVI, época do Renascimento na França, nasceu em 1530 e
faleceu em 1566. Era burguês da região Sul da França, era humanista no
Renascimento.
A
polarização política compromete as relações de poder.
Os
tiranos chegam ao poder através de três caminhos: eleição, violência ou
sucessão.
A
servidão pode ser mais prazerosa do que a liberdade. Trata-se do medo da
liberdade, da resistência a autonomia.
Ele
trata do súdito e não do governante.
A
liberdade não traz necessariamente a felicidade.
Resistência
pacífica: para que um governo perca força basta que o povo deixe de apoiá-lo.
O
hábito coletivo faz com que as pessoas aceitem viver situações “absurdas”, que
sejam naturalizadas.
O
tirano efeminiza o cidadão, que fica sem iniciativa e sem virilidade.
Leandro
Karnal considera melhor trocar o termo efeminizar por infantilizar ou alienar,
por uma questão histórica.
O
tirano não governa somente através da religião e do hábito. Ele precisa de assessores
porque cada um desses manda em uma quantidade maior e assim sucessivamente e
sempre com a prática a tirania. Trata-se de uma pirâmide onde a tirania se
reproduz nas diversas esferas da vida social.
Custo
da tirania é alto: eles não são amados, não têm amigos, mas cúmplices. O preço
da tirania é a solidão. A amizade floresce na igualdade e por isso o tirano
estará sempre sozinho.
“Quando
os maus se reúnem há uma conspiração e não uma sociedade.”
Etienne
pergunta por que as pessoas obedecem determinações absurdas de governos? Por
que reclamam umas com as outras, mas não têm nenhuma iniciativa para impedir
que o governo estabeleça o cumprimento de determinações absurdas?
“Sejam
resolutos em não servir e vocês serão livres.”
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