(Liberalismo inglês)
Jeremy Bentham criou o conceito de utilitarismo no final da Revolução Francesa. Ele considerou que a natureza humana tende a buscar a maximização do prazer e minimização da dor.
Para Bentham o princípio ético deve estar em convergência com a natureza humana. Nesse sentido à ação ética deve buscar a maximização do prazer, a fim de alcançar a felicidade ele considera que a ação é ética quando é útil para alcançar a felicidade. E desse modo foi criado o conceito de utilitarismo. Trata-se de uma das principais premissas do liberalismo.
Em relação ao exercício do poder político, Bentham considerou que um ato justo é o que leva em conta a maximização do prazer (felicidade) de todos que serão afetados por pelo ato político.
Ex: ação política da secretaria de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro.
Para Bentham o ato político pode ser elaborado e analisando a partir de um cálculo matemático para verificar se foi justo ou injusto.
John Stuart Mill desenvolve o conceito de utilitarismo criado por Bentham. Stuart mill considera que o princípio utilitarista deve considerar os aspectos morais da sociedade, construídos no âmbito cultural (hábito coletivo). Desse modo o autor resgata a proposta de Aristóteles de hábito como princípio ético.
Para Aristóteles o ser humano é um animal político e tende a buscar a felicidade através do hábito orientado pela justa-medida, sem faltas ou excessos. E na vida em sociedade as ações humanas teriam como objetivo o bem comum.
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