sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Sociologia - 1° ano

Módulo 1

1. A sociologia estuda as relações entre os indivíduos e a sociedade.

2. A sociologia é uma ciência porque possui objeto de estudo e metodologia próprios.

3. O estudo da sociologia nos ajuda na compreensão das relações entre indivíduos e sociedade. 

Módulo 2 

Contexto histórico do surgimento da sociologia. 

a) Revolução Industrial: momento histórico em que houve a substituição dos homens pelas máquinas. 

b) Revolução Francesa: momento histórico de emancipação política da burguesia.

c) Mudança filosófica: é possível destacar a contribuição da produção teórica iluminista que reorientou a compreensão ideológica do mundo ocidental.

d) Mudanças sociais: a divisão social do trabalho separou os trabalhadores das suas ferramentas, forçando-os a vender sua mão de obra aos donos das manufaturas (Engels).

e) Mudança econômica: desenvolvimento do trabalho livre e assalariado (sistema capitalista).

f) Mudanças políticas: consolidação do poder político da burguesia (classe social proprietária dos meios de produção).

g) Ciência moderna: acreditava-se que o desenvolvimento científico promoveria a paz, harmonia e prosperidade.

h) Religião: A Reforma Protestante tornou possível a autonomia e liberdade religiosa para os indivíduos. 

i) Somos pós-modernos porque vivemos na era do neoliberalismo, globalização e terceira revolução industrial (internet/sociedade em rede).

Módulo 3: Durkheim

Consciência coletiva/ Consciência individual

Coesão social -> Quem segue as regras

Anomia -> Quem desafia as regras

Coerção social -> opressão sobre quem desafiou as regras 

Fato social: hábito coletivo.

-> O Fato social deve ser tratado como "coisa", com neutralidade.

-> O Fato Social pode ser patológico ou normal:

a) Patológico: Não acontece com regularidade e desestabiliza a sociedade.

b) Normal: acontece com regularidade e serve para manter e estabilidade social. Ex: Crime.

Características do Fato Social:

a) Exterioridade: quando a pessoa nasce a sociedade está pronta.

b) Coletividade/generalidade: a maior parte das pessoas não vê problemas mas nas regras sociais. 

c) Coercitividade: quem ignora e deixa de seguir as regras é coagido.

Módulo 3- Sociologia

Durkheim (continuação)

Tipos de suicídio:

A) Egoísta: consequência do individualismo excessivo, falta de integração às instituições sociais. Ex.: pessoa com depressão.

B) Altruísta: excesso de identificação do indivíduo com as instituições sociais, quando a pessoa literalmente morre por uma causa social que julgue nobre. Ex.: homem bomba

C) Anômico: falta de harmonia social, quando os indivíduos nem se conhecem e cometem suicídio pelo mesmo motivo. Ex.: crise de 29

Módulo 4: Durkheim e a divisão social do trabalho

Solidariedade mêcanica: antecede a divisão social do trabalho, é caracterizada pela homogeneidade de práticas e pensamentos.

Solidariedade orgânica: surge após a divisão social do trabalho, favorece o individualismo, a heterogeneidade de práticas e pensamentos.

Causas da solidariedade orgânica:

A) Crescimento da população (volume)

B) Crescimento da população em um lugar específico (densidade material)

C) Crescimento das relações interpessoais e das permutas de informações.

Sociologia - Módulos 5 e 6.

Materialismo histórico é diferente de materialismo dialético:

A) Materialismo histórico: a história da humanidade possui base material. Marx e Engels não admitem algo que seja imaterial ( incorpóreo) e tenha dado origem aos seres humanos. Para eles a religião é o ópio (entorpecente) do povo. 

B) Materialismo dialético: os modos de produção são substituídos por outros modos de produção quando chegam ao limite do desgaste, uma vez que a história da humanidade, para Marx, é marcada pela luta de classes, ou seja, quem detém o poder e quem se submete a ele. 

Ex: Tese (capitalismo) —> Antítese (revolução) —> Síntese (socialismo) 

Totalidade da vida social:

A consciência humana é determinada pela produção da vida material. 

Consciência humana: superestrutura.

Produção da vida material: infraestrutura.

Força produtivas: 

A) matéria prima: 
Ex: Madeira 

B) Instrumentos de produção: 
Ex: Serra elétrica, lixa, verniz...

C) Trabalho humano:
Ex: transformação da madeira em cadeira 

Forças produtivas + seres humanos = relações de produção.

A) Primitivo: hábito coletivo construído a partir de religião primitiva.

B) Escravista: estrutura social hierárquica e com centralização de poder.

C) Asiático: poder centralizado e hierárquico.

D) Feudal: estrutura social estamental, com centralização de poder (Península Ibérica) e descentralização de poder (Europa Central), conforme o lugar. 

E) Capitalista: nesse modo de produção, o burguês é o proprietário dos meios de produção, compra a força de trabalho do proletário e paga um salário. O burguês vende a produção do proletário (pessoa que não possui a propriedade dos meios de produção) por um valor maior do que o custo para produção e obtém o lucro (mais-valia).

Mais-valia é o tempo em que o proletário produz e não recebe. 

a) Absoluta: aumento do tempo de trabalho sem aumento no salário. 

b) Relativa: investimento em tecnologia para aumentar a produção, sem aumentar o salário.

Módulo 7: Max Weber

Tipo ideal: relação indivíduo e sociedade.

Tipos ideais são modelos construídos a partir de um conjunto de características comuns. De acordo com o tipo ideal é possível compreender as ações dos indivíduos na vida em sociedade. Trata-se da criação de conceitos que servem como instrumentos metodológicos para medir a realidade. As atitudes explicam a conduta social. Estudar a natureza e operação desses fatores, considerando que são influenciados por outras ações individuais constitui o caminho para se compreender a situação social e entender as intenções.

● Ação social: qualquer comportamento humano, com referência a outro ser humano, podendo ocorrer no passado, presente ou futuro, com uma prevenção. Nesta ação não há necessidade de um terceiro indivíduo.

Tipos ideais de ação social:

Ação social: conceito vinculado necessariamente ao comportamento humano. Nem toda ação é uma ação social. A ação social é a mais primária entre todos os indivíduos porque possui uma motivação, um significado, um sentido subjetivamente visado para você e para o outro. Nesse sentido a reciprocidade é indispensável.

a. Ação tradicional (irracional): encontra-se arraigada no comportamento, resulta do estímulo do cotidiano. Determinada pelo hábito. Trata-se de uma prática tão comum em seu cotidiano É tão irracional que o indivíduo nem percebe.

b. Ação afetiva (irracional): encontra-se relacionada ao sentimento de satisfação imediata. O indivíduo satisfaz suas necessidades, de naturezas diversas. Trata-se de agir em função das paixões momentâneas. Esse tipo de ação opera sentimento. Esta subjetividade deve ser analisada para que haja regularidade.

c. Racional Moral (visando valores): trata-se do comportamento norteado por perspectivas de valor (moral de convicção). Esse tipo de ação é norteado por perspectivas de valor (moral de convicção). A decisão é sustentada por princípios.

É MUITO IMPORTANTE PERCEBER QUE A AÇÃO RACIONAL MORAL É DIFERENTE DA AÇÃO TRADICIONAL.

→ “Os julgamentos de valor são pessoais e subjetivos... O julgamento de valor é uma afirmação moral ou vital, a relação aos valores é um procedimento de seleção e de organização da ciência objetiva”

→ “O problema da escolha dos valores nos introduz a ética da convicção, que incita a agir de acordo com os nossos sentimentos, sem referência, implícita ou explícita, às consequências. Weber dá dois exemplos: o do pacifista absoluto e o do sindicalista revolucionário.

O pacifista absoluto se recusa incondicionalmente a portar armas e matar seu semelhante. Se ele pensa que irá impedir as guerras com essa recusa, é um ingênuo e, no plano da moral da responsabilidade, ineficiente. Mas se seu objetivo é simplesmente agir de acordo com a sua consciência e se a própria recusa é o objeto de sua conduta, se torna sublime ou absurdo, não importa, mas não pode ser refutado. Quem proclama: antes a prisão e a morte do que matar seu semelhante está agindo de acordo com a ética da convicção. Pode-se não lhe dar razão, mas não se pode demostrar que está enganado, pois o ator não invoca outro juiz a não ser sua própria consciência, e a consciência de cada um é irrefutável medida em que não tem a ilusão de transformar o mundo, e a única satisfação que ambiciona é a própria fidelidade. No plano da responsabilidade, pode ser que os pacifistas não contribuam para suprimir a violência, mas apenas para a derrota da sua pátria. Estas objeções, contudo, não preocupam os moralistas da convicção. O mesmo acontece com o sindicalista revolucionário, que diz não à sociedade, indiferente às consequências imediatas ou a longo prazo da sua recusa; na medida em que tem consciência do que faz, ele escapa às críticas científicas ou políticas dos que se colocam no plano dos fatos.”
Fonte:
ARON, Raymond. As Etapas do Pensamento Sociológico; tradução Sérgio Bath. – 7ª ed. – São Paulo: Martins Fontes: 2008. – (Coleção Tópicos)

d. Ação racional com finalidade: trata-se da ação planejada visando um objetivo definido. A motivação possui a responsabilidade como fio condutor da ação. A racionalidade norteia esse tipo de ação.

Módulo 8: Max Weber.

Teoria da modernidade de Max Weber:

➡ A cultura ocidental passou por um processo racionalização, ou seja, desencantamento do mundo.

➡ O capitalismo possui um “espírito”, porque modifica o hábito coletivo.

➡ O “espírito do capitalismo” envolve o cálculo de custos e benefícios, que se concretizam na maximização de lucro.

➡ O lucro produzido pelo “espírito do capitalismo” é racional. Trata-se da busca pelo lucro como estilo de vida.

➡ Benjamin Franklin: “tempo é dinheiro”. Consiste no cálculo de despesas e tempo livre. Nesse sentindo o tempo deve ser administrado de modo útil, para obter lucro.

➡ O “espírito do capitalismo” tem origem na ética protestante, no hábito coletivo dos calvinistas.

➡ A ascese (práticas e disciplinas relacionadas ao autocontrole e ao serviço da divindade) do catolicismo é diferente do protestantismo calvinista.

➡ Jaula de aço: A vida orientada para o lucro e a utilidade se tornou um peso para o homem moderno.

➡ Perda de sentido: nas sociedades tradicionais o destino da vida dessas pessoas era delimitado. Na modernidade o sentido coletivo é substituído pelo individual, produzindo incertezas.

Módulo 9

Religião para os clássicos da sociologia

➡Marx: A religião é o ópio do povo (entorpecente). Promove a incapacidade de compreender a realidade concreta.

➡Weber: A religião protestante (calvinista) favoreceu o desenvolvimento do capitalismo porque mudou o ethos das pessoas.

➡Durkheim: Todas as religiões se estruturam a partir da divisão entre o sagrado ao profano.

Módulo 10

Cenário político religioso brasileiro

Na sociedade brasileira é possível constatar a existência da diversidade religiosa. Todavia a intolerância se manifesta em nossa cultura (hábito coletivo) porque a perspectiva etnocêntrica ainda é presente na compreensão da religião no Brasil.

Módulo 11

Dinâmicas atuais na religião: intolerância

Perspectiva etnocêntrica: estabelece que as religiões podem ser compreendidas de modo hierárquico.

Ex: Fundamentalismo religioso e violência (simbólica e física).

Módulo 12

Vida intensa na metrópole

➡Georg Simmel: o desenvolvimento urbano intensificou o cotidiano das pessoas. Esse processo produziu consequências, como o enfraquecimento dos relacionamentos interpessoais, em virtudes de caráter econômico da sociedade de mercado(capitalismo).

➡Quando as pessoas vivem no campo a realidade é muito diferente da vida na cidade (metrópole). No campo prevalece a relação orientada pela subjetividade e na cidade pela objetividade, indiferença e cálculo de vantagens.

➡Atitude de “reserva”: Nas cidades a quantidade de estímulos é imensa, com consequências psicológicas para as pessoas, comprometendo a capacidade de percepção humana acerca do mundo que a cerca.

➡Proximidade corporal e distância espiritual: ocorre em virtude da indiferença mútua entre as pessoas.

MÓDULO 14- Modernidade tardia e sociedade de riscos 
Referências teóricas:
*Beck
*Antony Giddens
Ambos os autores tratam dos benefícios e malefícios da pós-modernidade (modernidade tardia) 
Pensamento conservador 
-Edmund Burke 
-Vilfredo Paredo 
-Robert Michels 
-Gaetano Mosca 
Pensamento de centro-esquerda: 
*Edward Rosa 
Bernstein Luxemburgo 
 Revisionismo Revolução!
reformas para
alcançar a igual- Ex: PSTU
dade.
Ex: PSOL 
 Pós queda do Muro de Berlim (guerra fria)
Pensamento neoliberal 
 +
Terceira Revolução 
Industrial: Internet 
 +
Globalização: internacionalização
do liberalismo. 
▪ Pós modernidade


2 comentários:

  1. Professora, no mod. 2, no assunto de sermos pós-modernos, eu poderia dizer que vivemos na 4 Rev. Industrial?

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