Módulo 1
1. A sociologia estuda as relações entre os indivíduos e a sociedade.
2. A sociologia é uma ciência porque possui objeto de estudo e metodologia próprios.
3. O estudo da sociologia nos ajuda na compreensão das relações entre indivíduos e sociedade.
Módulo 2
Contexto histórico do surgimento da sociologia.
a) Revolução Industrial: momento histórico em que houve a substituição dos homens pelas máquinas.
b) Revolução Francesa: momento histórico de emancipação política da burguesia.
c) Mudança filosófica: é possível destacar a contribuição da produção teórica iluminista que reorientou a compreensão ideológica do mundo ocidental.
d) Mudanças sociais: a divisão social do trabalho separou os trabalhadores das suas ferramentas, forçando-os a vender sua mão de obra aos donos das manufaturas (Engels).
e) Mudança econômica: desenvolvimento do trabalho livre e assalariado (sistema capitalista).
f) Mudanças políticas: consolidação do poder político da burguesia (classe social proprietária dos meios de produção).
g) Ciência moderna: acreditava-se que o desenvolvimento científico promoveria a paz, harmonia e prosperidade.
h) Religião: A Reforma Protestante tornou possível a autonomia e liberdade religiosa para os indivíduos.
i) Somos pós-modernos porque vivemos na era do neoliberalismo, globalização e terceira revolução industrial (internet/sociedade em rede).
Módulo 3: Durkheim
Consciência coletiva/ Consciência individual
Coesão social -> Quem segue as regras
Anomia -> Quem desafia as regras
Coerção social -> opressão sobre quem desafiou as regras
Fato social: hábito coletivo.
-> O Fato social deve ser tratado como "coisa", com neutralidade.
-> O Fato Social pode ser patológico ou normal:
a) Patológico: Não acontece com regularidade e desestabiliza a sociedade.
b) Normal: acontece com regularidade e serve para manter e estabilidade social. Ex: Crime.
Características do Fato Social:
a) Exterioridade: quando a pessoa nasce a sociedade está pronta.
b) Coletividade/generalidade: a maior parte das pessoas não vê problemas mas nas regras sociais.
c) Coercitividade: quem ignora e deixa de seguir as regras é coagido.
Módulo 3- Sociologia
Durkheim (continuação)
Tipos de suicídio:
A) Egoísta: consequência do individualismo excessivo, falta de integração às instituições sociais. Ex.: pessoa com depressão.
B) Altruísta: excesso de identificação do indivíduo com as instituições sociais, quando a pessoa literalmente morre por uma causa social que julgue nobre. Ex.: homem bomba
C) Anômico: falta de harmonia social, quando os indivíduos nem se conhecem e cometem suicídio pelo mesmo motivo. Ex.: crise de 29
Módulo 4: Durkheim e a divisão social do trabalho
Solidariedade mêcanica: antecede a divisão social do trabalho, é caracterizada pela homogeneidade de práticas e pensamentos.
Solidariedade orgânica: surge após a divisão social do trabalho, favorece o individualismo, a heterogeneidade de práticas e pensamentos.
Causas da solidariedade orgânica:
A) Crescimento da população (volume)
B) Crescimento da população em um lugar específico (densidade material)
C) Crescimento das relações interpessoais e das permutas de informações.
Sociologia - Módulos 5 e 6.
Materialismo histórico é diferente de materialismo dialético:
A) Materialismo histórico: a história da humanidade possui base material. Marx e Engels não admitem algo que seja imaterial ( incorpóreo) e tenha dado origem aos seres humanos. Para eles a religião é o ópio (entorpecente) do povo.
B) Materialismo dialético: os modos de produção são substituídos por outros modos de produção quando chegam ao limite do desgaste, uma vez que a história da humanidade, para Marx, é marcada pela luta de classes, ou seja, quem detém o poder e quem se submete a ele.
Ex: Tese (capitalismo) —> Antítese (revolução) —> Síntese (socialismo)
Totalidade da vida social:
A consciência humana é determinada pela produção da vida material.
Consciência humana: superestrutura.
Produção da vida material: infraestrutura.
Força produtivas:
A) matéria prima:
Ex: Madeira
B) Instrumentos de produção:
Ex: Serra elétrica, lixa, verniz...
C) Trabalho humano:
Ex: transformação da madeira em cadeira
Forças produtivas + seres humanos = relações de produção.
A) Primitivo: hábito coletivo construído a partir de religião primitiva.
B) Escravista: estrutura social hierárquica e com centralização de poder.
C) Asiático: poder centralizado e hierárquico.
D) Feudal: estrutura social estamental, com centralização de poder (Península Ibérica) e descentralização de poder (Europa Central), conforme o lugar.
E) Capitalista: nesse modo de produção, o burguês é o proprietário dos meios de produção, compra a força de trabalho do proletário e paga um salário. O burguês vende a produção do proletário (pessoa que não possui a propriedade dos meios de produção) por um valor maior do que o custo para produção e obtém o lucro (mais-valia).
Mais-valia é o tempo em que o proletário produz e não recebe.
a) Absoluta: aumento do tempo de trabalho sem aumento no salário.
b) Relativa: investimento em tecnologia para aumentar a produção, sem aumentar o salário.
Módulo 7: Max Weber
Tipo ideal: relação indivíduo e sociedade.
Tipos ideais são modelos construídos a partir de um conjunto de características comuns. De acordo com o tipo ideal é possível compreender as ações dos indivíduos na vida em sociedade. Trata-se da criação de conceitos que servem como instrumentos metodológicos para medir a realidade. As atitudes explicam a conduta social. Estudar a natureza e operação desses fatores, considerando que são influenciados por outras ações individuais constitui o caminho para se compreender a situação social e entender as intenções.
● Ação social: qualquer comportamento humano, com referência a outro ser humano, podendo ocorrer no passado, presente ou futuro, com uma prevenção. Nesta ação não há necessidade de um terceiro indivíduo.
Tipos ideais de ação social:
Ação social: conceito vinculado necessariamente ao comportamento humano. Nem toda ação é uma ação social. A ação social é a mais primária entre todos os indivíduos porque possui uma motivação, um significado, um sentido subjetivamente visado para você e para o outro. Nesse sentido a reciprocidade é indispensável.
a. Ação tradicional (irracional): encontra-se arraigada no comportamento, resulta do estímulo do cotidiano. Determinada pelo hábito. Trata-se de uma prática tão comum em seu cotidiano É tão irracional que o indivíduo nem percebe.
b. Ação afetiva (irracional): encontra-se relacionada ao sentimento de satisfação imediata. O indivíduo satisfaz suas necessidades, de naturezas diversas. Trata-se de agir em função das paixões momentâneas. Esse tipo de ação opera sentimento. Esta subjetividade deve ser analisada para que haja regularidade.
c. Racional Moral (visando valores): trata-se do comportamento norteado por perspectivas de valor (moral de convicção). Esse tipo de ação é norteado por perspectivas de valor (moral de convicção). A decisão é sustentada por princípios.
É MUITO IMPORTANTE PERCEBER QUE A AÇÃO RACIONAL MORAL É DIFERENTE DA AÇÃO TRADICIONAL.
→ “Os julgamentos de valor são pessoais e subjetivos... O julgamento de valor é uma afirmação moral ou vital, a relação aos valores é um procedimento de seleção e de organização da ciência objetiva”
→ “O problema da escolha dos valores nos introduz a ética da convicção, que incita a agir de acordo com os nossos sentimentos, sem referência, implícita ou explícita, às consequências. Weber dá dois exemplos: o do pacifista absoluto e o do sindicalista revolucionário.
O pacifista absoluto se recusa incondicionalmente a portar armas e matar seu semelhante. Se ele pensa que irá impedir as guerras com essa recusa, é um ingênuo e, no plano da moral da responsabilidade, ineficiente. Mas se seu objetivo é simplesmente agir de acordo com a sua consciência e se a própria recusa é o objeto de sua conduta, se torna sublime ou absurdo, não importa, mas não pode ser refutado. Quem proclama: antes a prisão e a morte do que matar seu semelhante está agindo de acordo com a ética da convicção. Pode-se não lhe dar razão, mas não se pode demostrar que está enganado, pois o ator não invoca outro juiz a não ser sua própria consciência, e a consciência de cada um é irrefutável medida em que não tem a ilusão de transformar o mundo, e a única satisfação que ambiciona é a própria fidelidade. No plano da responsabilidade, pode ser que os pacifistas não contribuam para suprimir a violência, mas apenas para a derrota da sua pátria. Estas objeções, contudo, não preocupam os moralistas da convicção. O mesmo acontece com o sindicalista revolucionário, que diz não à sociedade, indiferente às consequências imediatas ou a longo prazo da sua recusa; na medida em que tem consciência do que faz, ele escapa às críticas científicas ou políticas dos que se colocam no plano dos fatos.”
Fonte:
ARON, Raymond. As Etapas do Pensamento Sociológico; tradução Sérgio Bath. – 7ª ed. – São Paulo: Martins Fontes: 2008. – (Coleção Tópicos)
ARON, Raymond. As Etapas do Pensamento Sociológico; tradução Sérgio Bath. – 7ª ed. – São Paulo: Martins Fontes: 2008. – (Coleção Tópicos)
d. Ação racional com finalidade: trata-se da ação planejada visando um objetivo definido. A motivação possui a responsabilidade como fio condutor da ação. A racionalidade norteia esse tipo de ação.
Módulo 8: Max Weber.
Teoria da modernidade de Max Weber:
➡ A cultura ocidental passou por um processo racionalização, ou seja, desencantamento do mundo.
➡ O capitalismo possui um “espírito”, porque modifica o hábito coletivo.
➡ O “espírito do capitalismo” envolve o cálculo de custos e benefícios, que se concretizam na maximização de lucro.
➡ O lucro produzido pelo “espírito do capitalismo” é racional. Trata-se da busca pelo lucro como estilo de vida.
➡ Benjamin Franklin: “tempo é dinheiro”. Consiste no cálculo de despesas e tempo livre. Nesse sentindo o tempo deve ser administrado de modo útil, para obter lucro.
➡ O “espírito do capitalismo” tem origem na ética protestante, no hábito coletivo dos calvinistas.
➡ A ascese (práticas e disciplinas relacionadas ao autocontrole e ao serviço da divindade) do catolicismo é diferente do protestantismo calvinista.
➡ Jaula de aço: A vida orientada para o lucro e a utilidade se tornou um peso para o homem moderno.
➡ Perda de sentido: nas sociedades tradicionais o destino da vida dessas pessoas era delimitado. Na modernidade o sentido coletivo é substituído pelo individual, produzindo incertezas.
Módulo 9
Religião para os clássicos da sociologia
➡Marx: A religião é o ópio do povo (entorpecente). Promove a incapacidade de compreender a realidade concreta.
➡Weber: A religião protestante (calvinista) favoreceu o desenvolvimento do capitalismo porque mudou o ethos das pessoas.
➡Durkheim: Todas as religiões se estruturam a partir da divisão entre o sagrado ao profano.
Módulo 10
Cenário político religioso brasileiro
Na sociedade brasileira é possível constatar a existência da diversidade religiosa. Todavia a intolerância se manifesta em nossa cultura (hábito coletivo) porque a perspectiva etnocêntrica ainda é presente na compreensão da religião no Brasil.
Módulo 11
Dinâmicas atuais na religião: intolerância
Perspectiva etnocêntrica: estabelece que as religiões podem ser compreendidas de modo hierárquico.
Ex: Fundamentalismo religioso e violência (simbólica e física).
Módulo 12
Vida intensa na metrópole
➡Georg Simmel: o desenvolvimento urbano intensificou o cotidiano das pessoas. Esse processo produziu consequências, como o enfraquecimento dos relacionamentos interpessoais, em virtudes de caráter econômico da sociedade de mercado(capitalismo).
➡Quando as pessoas vivem no campo a realidade é muito diferente da vida na cidade (metrópole). No campo prevalece a relação orientada pela subjetividade e na cidade pela objetividade, indiferença e cálculo de vantagens.
➡Atitude de “reserva”: Nas cidades a quantidade de estímulos é imensa, com consequências psicológicas para as pessoas, comprometendo a capacidade de percepção humana acerca do mundo que a cerca.
➡Proximidade corporal e distância espiritual: ocorre em virtude da indiferença mútua entre as pessoas.
MÓDULO 14- Modernidade tardia e sociedade de riscos
Referências teóricas:
*Beck
*Antony Giddens
Ambos os autores tratam dos benefícios e malefícios da pós-modernidade (modernidade tardia)
Pensamento conservador
-Edmund Burke
-Vilfredo Paredo
-Robert Michels
-Gaetano Mosca
Pensamento de centro-esquerda:
*Edward Rosa
Bernstein Luxemburgo
Revisionismo Revolução!
reformas para
alcançar a igual- Ex: PSTU
dade.
Ex: PSOL
Pós queda do Muro de Berlim (guerra fria)
Pensamento neoliberal
+
Terceira Revolução
Industrial: Internet
+
Globalização: internacionalização
do liberalismo.
▪ Pós modernidade
Professora, no mod. 2, no assunto de sermos pós-modernos, eu poderia dizer que vivemos na 4 Rev. Industrial?
ResponderExcluirSim. Podemos.
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