Schopenhauer
> O mundo como vontade e representação.
Os fenômenos aparecem no mundo como representação.
As ações individuais são particulares e formam o que conhecemos como realidade. Mas nessa relação não há causa e efeito. O que promove a unidade das ações que formam a realidade é a vontade.
Vontade é o direcionamento natural para a vida.
A vontade gera uma percepção objetificada sem fim, porque os desejos não deixam de existir.
Soluções para os desejos:
a) Longa duração: Ascetismo pleno, ou seja, constante negação dos desejos.
b) Contemplação estética: Desvio da atenção do desejo para uma determinada produção artística.
Pessimismo diante da vida: Impossibilidade de satisfação plena dos desejos.
A consciência humana é a superficialidade de desejos inconscientes.
Nietzsche:
> O nascimento da tragédia.
A produção artística está presente na existência humana a partir da diferença e explicação de dois impulsos artísticos na natureza. O que explicou esses impulsos de acordo com divindades gregas: Apolo e Dionísio.
Apolo: deus que representa o equilíbrio, a ordem e a razão. Ele representa a unidade de múltiplos objetos que existem no espaço.
Dionísio: deus que representa o desequilíbrio, a desordem e paixão. Ele representa a tensão sexual, o fluxo da vida, a criação de tudo que existe na natureza. Nesse sentido nada impede a satisfação dos desejos.
Contradição entre os autores:
Para Nietzsche a arte significa a realização da vontade pelo princípio dionisíaco. E para Schopenhauer a arte é a negação da vontade.
A arte dionisíaca permite a superação do pessimismo de Schopenhauer porque realiza desejos.
A arte apolínea supera a desordem através da organização do mundo dos fenômenos, ainda que seja de modo parcial.
Nietzsche: A tragédia traz alegria porque revela que as dores são universais. Trata-se da afirmação da vida.
Aristóteles: a tragédia tem efeito catártico, gerando dor e purificando o ser humano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário